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Artigos-->Quem não se lembra: Domingos Oliverira Medeiros -- 23/04/2024 - 22:59 (Brazílio) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

 

 

 

 

 

artas-->Aos Companheiros da Usina. -- 11/12/2006 - 20:57 (Domingos Oliveira Medeiros)  Siga o Autor Destaque este autor Envie  Outros Textos

GENESIS IV – Caim e Abel 
(por Domingos Oliveira Medeiros) 

E o mundo então conheceu o bem e o mal 
Acaba o paraíso, a vida eterna e a pureza, enfim 
E a mulher de Adão concebida dava a luz 
Nascendo da união da carne seu filho Caim 
Que mais tarde se tornara um lavrador 
E a luz se fez novamente para um pastor 
De nome Abel, mais tarde morto, um triste fim 

Passado algum tempo, a oblação ao Senhor 
Caim Lhe oferece os frutos da terra que plantou 
Abel, ao lado, oferece primogênitos do seu rebanho 
E o Senhor olha com agrado para o que Abel doou 
Mas não olha para Caim, que fica bastante irritado 
Pois Deus para seus dons não havia olhado 
E sobre o bem e o mal, o senhor o alertou 

Se praticasse o bem,teria todos os males perdoado 
Mas, em caso contrário, pagaria por tudo que pecou 
Assim Caim, contrariado e num gesto surpreendente 
O seu irmão Abel para o campo ele chamou 
E lá chegando, a maldade que corria no seu coração 
Por inveja, por despeito, ou mesmo ódio do seu irmão 
Caim atirou-se, enraivecido, sobre Abel e o matou 

E Deus de pronto para o crime atentou 
Eis que a voz do sangue de Abel por Deus clamava 
E Deus amaldiçoa e expulsa da terra Caim 
Que bebera o sangue do irmão que derramava 
E Caim passou a não tirar da terra o alimento 
Por ter sido vil, criminoso e violento 
E pela terra tornou-se um peregrino que errava 

E assim Caim afastou-se do olhar protegido do Senhor 
Posto que lhe foi garantido que quem o matasse 
Seria punido por isso sete vezes mais 
E assim foi dito a Caim que se afastasse 
E Caim foi habitar na região do Eden, no oriente 
Conheceu sua mulher e seguiu sua vida em frente 
Nasceu seu filho Henoc, pois quis assim que se chamasse 

E aqui começa a descendência de Caim 
Com a cidade que o nome do filho ele botou 
Henoc, que gerou Irad, Irad que gerou Maviael 
Maviael que gerou Matusael, que Lamec ele gerou 
Lamec que teve duas belas namoradas 
De nomes Ada e Sela, assim chamadas 
Ada que teve o filho Jabel, que esse nome assim tomou 

Sela, de seu lado, deu à luz Tubal-Caim 
De quem para os que lidam com ocobre e o ferro foi o pai 
E de quem Noema depois se soube sua irmã 
E disse Lamec às suas mulheres: escutai 
Por uma ferida matei o homem e um menino por contusão 
Setenta e sete vezes ficarei sem o perdão 
Promessa feita a Caim, que da lembrança não me sai 

E assim vieram os descendentes de Adão e Eva 
E o mundo rapidamente se modificava 
Não havia mais como guardar qualquer segredo 
E assim a humanidade crescia e se multiplicava 
Experimentando as coisas do bem e do mal 
O amargo da vida, seu doce e seu sal 
E para o dilúvio a humanidade caminhava. 

Tempos de reflexão. E de agir. 
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